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quinta-feira, junho 30, 2005

De partida 

Para o Norte, com escalas no Norte também.

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quarta-feira, junho 29, 2005

E pur si muove 

Promover o uso de boas práticas não tem de ser:
- copiar de forma acéfala
- embarcar, a cada dia, na última moda

Mas pode ser:
- sinal de inteligência, por aproveitar a reflexão e trabalho acumulados de outros
- um passo para aumentar a eficiência no uso de recursos (tão escassos)

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Quicky 

Limerick

- a humorous verse form of 5 anapestic (*) lines with a rhyme scheme aabba

- a port in southwestern Ireland

(*) characterized by two short syllables followed by a long one

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Lecce, a Florença do Sul 

- Evitar usar a autoestrada para lá chegar; pelo menos ter cuidado com as "faixas de aceleração": têm cerca de 10 m e conduzem directamente os carros que iniciam a marcha a partir da garagem do prédio para a pista de velocidade-ferrari [*]
- Evitar desesperar quando for desrespeitada a ordem de chegada para o pagamento da gasolina (ou para outra coisa qualquer)
- Evitar os hotéis na avenida da estação de comboios (nota para apoio a discussões com o empregado: toalha diz-se "asciugamano", mesmo se for para enxugar os pés - idiossincrasia de país civilizado)
- Evitar notar infantilmente os casais gay (torna-se cansativo e pode ser considerado ofensivo ou mal-interpretado)
- Evitar esquecer uma visita à igreja mais... mais "igreja": a pedra parece estar a desaparecer, esvaecendo-se em tons pastel e em solutos químicos provocados pela chuva ácida.

[*] O que me fez lembrar, em doce cascata de pensamentos, a análise de bolsa da nossa (bem, mais da H. do que minha) sensual brasileira (uma tautologia, seguramente) da Reuters, sussurrando-me ao ouvido que a "Brisa é a tradicionau ação-refúgiu do mercadu portugeis"

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terça-feira, junho 28, 2005

Que vista excelente 

É verdade.
A cidade de uma ponta a outra. Com ponte, rio ao fundo, parque à direita.
Horizonte.

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sexta-feira, junho 24, 2005

Loucos e perigosos 

"Bloco de esquerda diz que 'arrastão' foi 'fuga' de jovens de carga policial" - Público, 24 Junho.

Não perceber que a manutenção da ordem pública é também um sustentáculo do Estado de Direito e não autoritarismo; que a convivência democrática, a vida cívica, o indispensável e moroso trabalho social de inserção, são incompatíveis com a complacência para com a delinquência; que a responsabilidade individual, mesmo nas situações mais difíceis, é intransmissível, no bom, como no mau comportamento.

E dizer tudo isto com a impertinência habitual, juntando insulto à estocada.

Já não bastava o país ser tão capaz da síntese pouco admirável entre um enorme desrespeito pela autoridade (ainda se lembram das manifestações em que se atirava tomates aos polícias?) com o mais abjecto servilismo e ausência de espinha perante o poder (como nos "simples" pedidos de perdão de multas), faltava-nos o Bloco a dizer que as trupes que roubam nas praias não são mais que pobres jovens desenraizados, perseguidos por um Estado policial repressor.

Serão jovens, serão infelizmente desenraizados e pobres, seguramente merecedores do apoio de contexto que os afaste tão estrutural e permanentemente quanto possível destas escolhas. Mas são também seres humanos que numa altura adoptaram, escolheram, um comportamento delinquente, anti-social, que devemos repudiar e combater, sem vergonha nem erro.

Pactuar, tolerar o crime é não só errado como contraproducente; no mesmo fôlego, é vergonhoso não criar condições para que haja menos gente a optar por ele. Mas é exactamente porque as duas ideias andam em conjunto que se deve repudiar ambas com a mesma clareza.

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quarta-feira, junho 22, 2005

Why bother? 

There is a wide-spread misconception that the United States relies on the savings of other countries to finance its current account deficit. This is incorrect.
During recent years, at least, the US current account deficit is financed primarily by money newly created by the central banks of other countries: the companies that earned money by exporting to the US keep their savings - after having sold the dollars they earned to their central bank.
In fact, central banks accumulate large stockpiles of dollars as they print their own currency to buy dollars (resulting from their countries' trade surpluses with the United States) and thus prevent their currencies from appreciating.
The central banks then seek to invest those dollars into US dollar-denominated debt instruments, preferably US treasury bonds or agency debt, in order to earn a return.

If the dollars accumulated by foreign central banks exceed the amount of new debt being issued by the US government and the US agencies during any particular period, then the central banks will buy existing debt instead of newly issued one. By thus acquiring existing debt, they push up the price and push down the yield. That seems to explain why long bond yields have been falling since mid-2004 even though the Fed has been increasing interest rates at the short end of the yield curve.

If this reasoning is correct and if the US current account deficit continues to expand (as seems likely so long as the dollar remains at existing exchange rates), then the amount of paper dollars that foreign central banks wish to invest in US government debt will continue to expand as well.
Meanwhile, the US budget deficit is widely expected to be lower in 2005 and that means that the government will issue less new debt.
Under such circumstances, there will not be enough new government and agency debt issued to satisfy the demand of foreign central banks. Consequently, they are likely to buy existing debt instead, pushing up the price of those bonds and driving their yields down even further...regardless of what the Fed does to the Federal Funds rate.

Regardless, then, of whether the US government reduces its budget deficit or not, it would appear that the rapidly expanding US current account deficit has begun to undermine the ability of the Fed to determine the level, or even the direction, of interest rates in the United States.

John Mauldin (edited)

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terça-feira, junho 21, 2005

Dia mais longo 

Há que fazer uma celebração do dia mais longo do ano.
(terá sido ontem? não interessa)

Impõe-se uma atitude comemorativa.
Envolvendo esplanadas, refrescos levemente alcoólicos e livros.

Qual festival de Verão, um verdadeiro festival de solstício.
Ou qual carapuça.

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segunda-feira, junho 20, 2005

Quem sabe? 

Haverá jogo de bola hoje?
Marcarei um golo?
Ficarei no 3º lugar do pódio dos melhores marcadores?

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sexta-feira, junho 17, 2005

Que calor 

Dia de calor. Um secretário e dois ajudantes procuram poiso para almoço enquanto debatem com algum entusiasmo medidas, opções estratégicas, fundos e mundos comunitários.

Uma rapariga cruza-se com a trupe. Morena, cabelos soltos, escalados. Cara bonita, óculos escuros, curvas de sonho, orgulhosas.

A alça da leve túnica branca desce rápida pelo ombro, a mão sobe rápida para a recolocar. A cena demora um segundo mas o movimento parece expandir-se por uma pequena eternidade.

A conversa parou súbito lá atrás, desinteressante, ausente o pensamento, a visão congelada. Soando, naquela presença, bem vago e distante o interesse das medidas de fundo, do país e tudo mais.

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quinta-feira, junho 16, 2005

Quem não tem, tem um 

http://postsecret.blogspot.com/

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quarta-feira, junho 15, 2005

Multiversos 

Outras dimensões, ao virar da esquina.
Um conjunto de universos/membranas paralelos, com novos a nascer em big-bang, quando dois se tocam.
Qualquer possibilidade prevista, qualquer mundo existe.

Será que sonhamos e depois construímos uma explicação do universo que se ajusta aos nossos sonhos?
Ou, pelo contrário, eles ressoam da realidade, das dimensões escondidas, trazendo, realmente trazendo, informação de outros lugares?

Memórias de tempos passados, contactos com lugares distantes, passadiços de espaço e tempo, realidades alternativas, realmente paralelas, a uma distância infíma e infinita...

Pois, que treta. Mas a BBC acha que não...

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Cunhal 

Não sei...
É verdade que houve trabalho, abnegado, houve luta, houve empenho. E houve coerência.
Mas os meios não justificam os fins. E cegueira e autismo construídos não são de louvar.
Não sei...
Como bom português, acabo por ceder ao elogio fúnebre, mais por ser fúnebre do que por ser elogio.

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terça-feira, junho 14, 2005

Uhm... 

When asked why he was now holding a different opinion than he had previously expressed, Lord Keynes is quoted as saying, "When the facts change, I change my mind. What do you do, sir?"

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Pundit 

One has to belong to the intelligentsia to believe things like that: no ordinary man could be such a fool.

George Orwell

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Cool 

http://www.starterupsteve.com/swf/pop.html

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quinta-feira, junho 09, 2005

Bifurcação 

Claramente, há uma. Mesmo à frente. Não posso protelar muito mais.
Sem contornos totalmente definidos, consigo mesmo assim ver os caminhos até bem longe.
E afastam-se.
Se quiser, ainda consigo imaginar pontes futuras entre os caminhos. Mas são provavelmente fruto do meu desejo de os fundir, de não fazer da escolha uma escolha, mais do que de análise realista.
Devia ficar contente com a possibilidade da escolha, com a enorme vantagem que é poder fazê-lo, com a responsabilidade adulta de o ter de fazer.
E estou.
Mas não estou.
Porque pode dar asneira.
Como é que raio hei-de saber?
Não de uma forma determinística, isso não seria razoável. Mas o que sinto é que não tenho informação suficiente para tomar uma decisão avisada.
E esta é uma decisão importante.
Não é como escolher o almoço.
O que, sabe Deus, já é complicação que chegue.

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quarta-feira, junho 08, 2005

Não há desculpa 

Para colocar poemas na rede
Não há, na verdade.
Que pachorra
Felizmente, é possível não olhar,
Não ler.
Porra, isto é outro poema?

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Pelo sim, pelo não, pelo não, pelo sim... 

Hesito
torno a hesitar
rebolo
bolo
seco
com passas
procuro os dados para lançar
passar era o que me apetecia
há um tapete
para saber o resultado da jogada
só um, um
há que lançar os dados
lanço os dados, o que seja,
Não, há que haver convicção
Lançar os dados como se os comesse
e me cuspisse de volta no resultado
e o resultado me cuspisse de volta
lanço os dados
preferia saber os resultados
antes de os deitar
mas só sei que os não posso deitar fora

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terça-feira, junho 07, 2005

MuitoMuito 

No passado fim-de-semana teve lugar uma edição muito especial do muitobommuitomau, para apreciadores convidados e coleccionadores ferrenhos.

No palco cultural de Viseu, com direito a festival gastronómico, recolha de enfeites e bandeirolas de aniversário e viagens pelas alamedas da memória.

Houve quem pudesse trocar olhares fugidios com quase-famosos; há mesmo relatos, se bem que não confirmados, de alguns terem falado com os membros da banda responsável pelo mítico vinil "InterVale", que marcou uma ou duas gerações.

Foi, em boa verdade, um muitomaumuitobom muito especial, assim, tipo, muitobommuitobom, compreendem?

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By Eric Beddows 



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Ah, a economia, o dólar! 

The dollar's descent is a logical outgrowth of America's massive current account deficit. The only problem is that it hasn't fallen nearly enough to make a dent in the US external imbalance.
During the 80s, America's current account deficit peaked out at 3,4% of GDP and the broad dollar index fell nearly 30% over the three-year period, 1985-88. With the US current account deficit at about 6,5% in 1Q05, today's current account problem is easily twice as bad as it was back in the 1980s but the US currency has fallen by less than half as much as it did back then.
On that simple basis, alone, the dollar has plenty more to go on the downside.

But the dollar can't solve America's trade and current account problem: excess imports, which are, in turn, an outgrowth of excess US domestic demand.
In March 2005, US imports were fully 54% larger than exports: there is no politically acceptable dollar adjustment that would eliminate America's excess import problem.
The only effective way to temper an import overhang of this magnitude lies in a real interest rate upward adjustment that would squeeze excess consumption out of the system.

A decidedly pro-growth and market-friendly Fed is unlikely to have much of an appetite for monetary tightening. Moreover, the combined impacts of a global growth shortfall and further declines in commodity prices point to a likely compression in the inflationary premium embedded at the long end of the yield curve.
Thus, further dollar depreciation is a logical outgrowth of such a benign climate in the bond market.

Stephen Roach (edited)

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segunda-feira, junho 06, 2005

Isto é que é perceber de economia! 

Greenspan, in one of the finest speeches he has ever given, told us two summers ago that the Fed has to take into consideration the possible negative impacts of their decisions and weigh them more than the potential positive impacts. "First, do no harm."

John Mauldin

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Gostos e gastos 

Com a Europa, ganhámos rapidamente gostos de ricos.
Bastava olhar para o vizinho do centro para ver o futuro, não resultado de melhor trabalho, mas da simples passagem do tempo, ou melhor, do beber da cornucópia.
A ideia recebeu naturalmente o apoio implícito ou deliberado dos políticos, dos media e, pior, ressoava na nossa vontade íntima, de anciã tradição, de encontrar a árvore das patacas. De justamente ver cumprido o nosso desígnio de viver à sombra da bananeira. Aquele por que procurámos cumprimento há cinco séculos atrás.
E criamos gostos de ricos, sem termos gerado a riqueza para tal.
Agora, que os ricos do centro se vêem eles próprios cansados, reparamos que não podemos mandar cantar um cego polaco, quanto mais comprar a protecção social dos nórdicos.

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sexta-feira, junho 03, 2005

Roubado (duas vezes) 

Do I contradict myself?
Very well then I contradict myself,
(I am large, I contain multitudes.)

Walt Whitman, com apoio romano e esperando que seja a melhor explicação para os resultados do stupidquiz.

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Mudanças novamente? 

Será possível, perguntam vós?
Será possível, pergunto eu também.
É possível. Lá ser, é.
Diria mesmo que, possível, lá ser, é.
Pois é.
Lá foi. Outra vez.
Se for, é outra vez, é.
Vamos ver se é. E se é desta.
Será possível? É.

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quinta-feira, junho 02, 2005

Marco Pio dixit 

Quem merece um madrigal?
Eu quero um madrigal.
Em alternativa, uma noite.
Cheia.
De experiências.
Carnais.
Intensas.
Ou só tensas.
Mesmo sem madrigais.
Esqueçam os madrigais.
O que é um madrigal?
Não interessa nada:
quem o merecer,
quem o quiser,
prefere aquela noite.

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quarta-feira, junho 01, 2005

Pois... 

The US trade deficit has been growing due to strong import growth, given the huge cost advantage of Asian producers. Stronger goods exports might reduce it only slightly; as for services, the US trade surplus peaked in 1996 (as % of GDP) and further improvements cannot offset the goods trade deficit.

So shouldn’t there be more pressure for devaluating the dollar? Asian countries could in fact make a bargain out of it: a fall by 10% would allow cheaper buys of oil and raw materials without any substantially damage to export capacity (labour would be paid at 1,1 instead of 1 dollar/hour…).

However, China can hardly spare a single job. The country has to provide them (plus housing, services and infrastructure) for an additional 20 million people moving from the countryside to the cities - yearly. And that task has been an ally for currency stability against the dollar. Additionally, if the dollar were to fall by 33%, Asian countries would stand to lose + 600 billion dollars in their currently dollar-denominated reserves…

The implicit deal is: we take your paper, which we know will one day be worth less than today, and in the meantime we will keep on (creating many jobs, making and) selling goods to you.

So can the US twin deficits keep on living on the kindness of strangers? It is an unsustainable trend; the question being when, not if the dollar will devaluate (substantially, to have any effect on the trade deficit).

A lower dollar and a contraction in US domestic demand will be deflationary events for the world economy (thus the widespread criticism on the deficit may be a case of “be careful what you wish for…”). And in all likelihood, that adjustment, albeit slow, will be potentially more traumatic for the less resilient Continental European economies…

John Mauldin (edited)

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